Ouguela (Alentejo, Portugal) em baixo; Alburquerque (Badajoz, Espanha) ao fundo.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Que horas são? A que horas?


Já foi publicado aqui no outro blogue, mais breve, uma mensagem: "Que horas são?"





Mas o que tem este aluno no braço???

 Um coelho


O que tem a ver este animalzinho com um braço? Eu cá não sei, mas pelos vistos um aluno do 3º ano (não digo a turma) escreveu coelho em vez de cotovelo, nome da articulação que todos temos no braço.

Espero que ele não se esqueça a  partir de agora desta palavra


 




Revisão do grau dos adjetivos: comparativo e superlativo







(Fonte: ensinodoportugues.com)








segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Repito e repito: Cuidadinho con MAS e MAIS



Recupero aqui duas mensagens já publicadas numa só. Mais uma vz, por favor, reparem na diferença que há entre estas duas palavras: mas e mais! Até já vimos com a ajuda do inglês...





Reparem!

mas (conjunção) - contradição

Gostava de ir ao cinema hoje à tarde, mas não posso.

Ele diz que faz isso, mas depois não faz.


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mais (advérbio) - contrário de menos

Esta sopa está ótima! Posso comer mais?

Deves estudar mais, João.







A normal (Daniel Kramer)



Como Orlando Pedroso, Daniel Cramer é uma presença habitual no nosso blogue. Ele publica as suas histórias no blogue Sushi de Kriptonita.

A palavra charada é um “Enigma cuja solução é uma palavra composta de outras palavras indicadas por sílabas”, mas também significa, em sentido figurado, “Linguagem obscura”, como lemos no Dicionário Priberam; ou conversa ou discurso ininteligível, como lemos noutra parte.



sexta-feira, 25 de novembro de 2016

A palavra é desporto



Alunos do 3º ano, parece que a palavra é mesmo assim: desporto, não acham? A Infopédia diz:

desporto
dəʃˈportu

nome masculino

1. exercício físico praticado de forma metódica, individualmente ou em grupo, e com diversos objetivos (competição, recreação, terapia, etc.)

2. divertimento; recreio

Do francês antigo desport, «divertimento; jogo»
















terça-feira, 22 de novembro de 2016

Grandes ondas na Nazaré

Sebastian Steudtner na Nazaré - Vídeo de Nuno Dias (2015)

O primeiro vídeo, muito breve, foi publicado no ano passado, apesar de se ler 2016 nele. O segundo é mais comprido, uns cinco minutos, e é do passado mês de outubro.  Há um mês apenas.

As imagens das ondas gigantes do mar da Nazaré são espetaculares mesmo!


24 de outubro de 2016



segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Aqui se fala português




Para aqueles alunos que ainda têm dificuldades em escrever, em português, os nomes dos países em que esta língua é falada no mundo...


Angola

Brasil

Cabo Verde

Guiné-Bissau

Moçambique

Portugal

São Tomé e Príncipe

Timor-Leste




"Uma e a mesma coisa" numa livraria



Para quem não saiba, estamos numa livraria. E a livreira tem este belo diálogo com um cliente, um freguês. Parece que para este tanto faz uma coisa como outra.

Isto é verdade, aconteceu, não foi inventado.

(LA = Livreira Anarquista, o pseudónimo da pessoa que escreveu isto)


UMA E A MESMA COISA

Freguês: Eu queria a “A Estrada do Jovem Samurai” de Donald Krause.

LA pesquisa na base de dados por alguns instantes.

– Disse que o autor é Donald Krause?

Freguês: Sim, é.

LA: Bem, a informação que tenho aqui é que existe um livro com um título semelhante – e que é “O Jovem Samurai: a Via do Guerreiro ” – mas não é de Donald Krause, é de Chris Bradford…

Freguês: Sim, é a mesma coisa.


(Fonte: A Livreira Anarquista)



Monteiro Lobato: "Quem não lê..."






quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Vamos a Marvão no fim de semana!



"Nos dias 12 e 13 de novembro, o Município de Marvão promove a XXXIII Feira da Castanha - Festa do Castanheiro."

Este é um convite para que vocês conheçam a bonita vila de Marvão e comam lá castanhas. Digam aos pais! Há muita coisa para ver e fazer. Do programa oficial retirámos o seguinte:


Durante estes dois dias, a vila de Marvão transforma-se numa grande mostra de produtos locais e regionais, com dezenas de pontos de venda, uma tenda de produtores locais, onde os visitantes poderão encontrar produtos hortícolas, frutos secos, enchidos, queijos, vinhos, licores, azeite, compotas ou doces caseiros, e uma área de restauração, no Largo de Camões.

Nos Largos do Terreiro, de Santa Maria, do Pelourinho e do Espírito Santo, estarão situados os quatro tradicionais magustos, com mais de dois mil litros de vinho da região e cinco toneladas de castanhas, à disposição dos visitantes.

Na Casa da Cultura, ao longo de todo o fim-de-semana, estará patente uma exposição temática dedicada à castanha e ao castanheiro, onde se poderão apreciar bordados antigos com casca de castanha, escadas em castanho, cestaria em madeiro de castanheiro (utilizada para armazenamento e transporte dos frutos), e artesãos a trabalhar ao vivo.

Do ponto de vista cultural, este evento é um dos melhores cartões-de-visita da região, com diversos espetáculos de animação circense e música popular, um pouco por toda a vila. (...)

A Quinta Pedagógica das Avelãs (situada na Portagem) associa-se também à 33ª edição da Feira da Castanha e promove, no sábado e domingo, às 11h e 16h, magustos no forno para os seus visitantes. Já em Marvão, mediante a apresentação do bilhete da Quinta Pedagógica, estes visitantes terão entrada gratuita na Feira da Castanha.

Ainda na Portagem, mais concretamente no Moinho da Cova, entre as 11h e as 17h (de sábado e domingo), poderão degustar-se os produtos típicos da Terrius.

Durante a Feira da Castanha, a entrada no Castelo de Marvão (Monumento Nacional) é gratuita, para que os visitantes possam apreciar este património histórico e contemplar paisagens fantásticas, com uma visão de 360º, desde a Torre de Menagem, ou da Torre da Bandeira.


Marvão,  no topo da Serra do Sapoio, a uma altitude de 860 metros (Fotografia de Rui Cunha)



quarta-feira, 9 de novembro de 2016

A disputa entre o livro e a televisão



Esta disputa ficou antiga. Agora a televisão sería substituída por um telemóvel, um tablet..., não é? De todas as maneiras, coitado do cérebro!

(Reparem que é palavra esdrúxula em português: cérebro, e tablet é masculina: um tablet)



segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Porta da Alcáçova ou Arco do Miradeiro, em Elvas

Os alunos seguem as explicações do professor de História


Como disse na mensagem anterior, tinha-me esquecido deste arco. É a Porta da Alcáçova, mais conhecida como Arco do Miradeiro. Voltávamos da zona do Castelo para a escola, e no caminho passámos por baixo deste arco, bela amostra da arquitetura elvense.

Uma pergunta para os alunos do 4º ano: com que palavra espanhola se parece alcáçova? Temos isso em Badajoz?

Aqui, uns dados da Wikipédia:

Porta da Alcáçova, também conhecida como Arco do Miradeiro, é um arco da primitiva cintura de muralhas da cidade de Elvas, construído durante o domínio islâmico da então Yalbash (atual Elvas).

A edificação é constituída por uma porta de entrada reta, por sua vez ladeada por duas torres maciças e pouco salientes, de forma quadrangular. Sabe-se que na sua construção foram utilizadas pedras graníticas.

O desenvolvimento da cidade em épocas posteriores a sul desta entrada poderá ter anulado a necessidade de reforçar a estrutura, tendo-se mantido sem alterações significativas nos séculos seguintes à ocupação islâmica. Apesar de atualmente o arco se apresente com uma volta mais ou menos perfeita, a porta ostentava um arco em ferradura, descrevendo um ângulo superior a 180º, modificado em 1887 devido aos problemas de circulação que a estrutura criava.





O Arco do Miradeiro visto do outro lado (Foto: © Caio Graco Machado)


Outra vista deste Arco (Guia da Cidade)



Viagem de intercâmbio escolar a Elvas (25 de outubro)


Na última terça-feira do mês de outubro, dia 25, realizou-se a primeira parte do intercâmbio escolar entre os alunos do 4º ano da ESO (28) da nossa Escola, IES M. Domingo Cáceres, e alunos da Escola Secundária D. Sancho II de Elvas, que afinal eram do 11º e 12º anos...

Era a nossa vez. Partimos às nove e meia para Elvas, onde fomos recebidos pelo professor José Kuski. Era suposto todos nós tomarmos o pequeno-almoço no bar-cantina da escola, mas afinal fomos apenas os professores que o fizemos. Se calhar, ainda era cedo para os nossos alunos.


A esperar pelos colegas elvenses


Tempo depois chegaram os alunos portugueses das aulas, olhavam-se e olhavam-se, mas não falavam entrre eles. começaram os jogos… Que jogos? Como é que isto tudo começou?

Tínhamos requisitado no fim do ano letivo anterior, e recebemos, um subsídio da Junta da Extremadura para participar nos Encontros Escolares de 2016. O assunto escolhido pelos professores de Português do IES Domingo Cáceres foi o seguinte: a ideia era que os nossos alunos se esquecessem de todos esses jogos e aparelhos eletrónicos, tão naturais para eles, e que voltassem a fazer como em crianças, quando jogavam os jogos tradicionais de rua. Jogos que são iguais ou semelhantes de um e outro lado da fronteira.


Como os alunos não quebravam o gelo, a profesora portuguesa de espanhol, Carmem Torres, começou a formar pares entre alunos de um e outro lado da Raia.


Os nossos alunos deviam mostrar aos parceiros portugueses (que, afinal eram mais velhos do que eles, como já disse lá em cima) dois desses jogos escolhidos pelas diferentes turmas da nossa Escola. O primeiro era “el pañuelo”, que, na versão portuguesa é o jogo do lenço, ou jogo da barra do lenço. Os alunos portugueses, que estudam espanhol, ouviam as instruções do jogo na nossa lingua e depois jogavam em grupos à mistura.


 As instruções do jogo do lenço, dadas pelo Christian


Corre, corre, menina!






A seguir jogaram  jogo das vogais, “juego de las vocales”, depois das instruções dadas pela Raquel. Os participantes colocavam-se em roda. O primeiro lançava a bola para qualquer parceiro ao mesmo tempo que dizia a vogal A; a seguir, da mesma maneira, E, I, O, e o participante a quem calhava a vogal U devia bater com a bola em alguém. E por aí fora. Devia jogar-se em pequenos grupos, mas a vontade de participar era tanta que quase todos os alunos foram para a roda, que ficou grande demais, mas lá ia a bola de um lado para o outro…


A bola de voleibol a voar


Acho que, afinal, todos se divertiram nessa manhã de outubro. Devemos ter em conta também o convívio entre todos eles. Que jogos é que nos mostrarão os amigos portugueses quando vierem a Badajoz?

A seguir, estava marcada uma visita pela cidade, porque devemos dizer que Elvas tem o título de cidade há 500 anos, disse-nos o professor português de História (desculpem, mas não apontei o nome) que foi o nosso guia num bom passeio cultural por Elvas, e que forneceu os dados imprescindíveis para os alunos ficarem a saber o essencial e “não se rebelarem”.

Começámos pelo belíssimo Aqueduto das Amoreiras, que fica ao pé da Escola D. Sancho II; em segundo lugar, vimos as estátuas dos reis D. Sancho II e D. Manuel I; depois a Torre Fernandina; a Praça da República, com visita à Catedral; a seguir pela encosta vizinha, a pequena igreja de Nossa Senhora da Consolação e os bonitos azulejos da cúpula; ao lado, o Pelourinho (que já tinhamos visto no blogue); a seguir, o Castelo e a vista do Forte da Graça no horizonte (para quando uma visita?); ao lado, um artesão que fabrica alguns instrumentos musicais, fez-nos uma demostração do som que produziam diversas roncas, que são semelhantes às nossas “zambombas”. Alguém quer comprar uma para o próximo Natal? Não é preciso dizer que todos, espanhóis e portugueses, tiraram imensas fotografias e selfies.

O belo Aqueduto das Amoreiras, que fica em frente da Escola D. Sancho II




Estátua do rei D. Sancho II na praça do mesmo nome


 A Torre Fernandina


 A Praça da República e a Catedral de Elvas ao fundo


Reparem no belo órgão da Catedral (há outro mais pequeno)


Igreja de Nossa Senhora da Consolação


Esses azulejos...!




O Pelourinho à frente da Igreja de Nossa Senhora da Consolação


 O Castelo e o Juan a olhar para a câmara


Lembram-se do som da ronca?


Espero não me ter esquecido de nada. Ficaram coisas por ver, é claro. Há muito para visitar e desfrutar em Elvas. Sempre é bom para quando lá voltarmos. Ah., estou a lembrar-me de um arco... Fica para a próxima entrega.

Terminada a visita regressámos para a Escola. Eram horas de almoço, mais cedo do que no nosso País, como toda a gente sabe. Os alunos espanhóis não estão muito habituados a comer sopa, pronto, não gostam, e não apreciaram a ótima sopa de legumes, nem a salada de peixe com batatas e legumes. Uma refeição muito saudável.

Depois de termos almoçado, fizemos uma visita à Escola guiados pela professora de espanhol, Carmem Torres. Até agora não disse que logo à chegada, os alunos, e nós, professores também, ficámos admirados com o tamanho da escola, com as instalações, a limpeza, as palavras de grandes escritores pelas paredes. Quando fizemos a visita e vimos as oficinas dos cursos profissionais, as salas de aula, a biblioteca, sei lá, falo sinceramente por mim e pela minha colega, Ara, ficámos com muita inveja, roídos pela inveja mesmo. é verdade. Todos nós gostaríamos de ter uma escola assim, ou nem que fosse parecida. Felicitamos os nossos amigos portugueses. Pedimos-lhes para não repararem muito nos pormenores da nossa quando vierem por estas bandas! :)

 Pouco antes de nos despedirmos. Na parede, palavras do poeta Fernando Pessoa: 
Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.


Mais fotografias da Escola D. Sancho II, numa próxima mensagem aqui.




"Os 500 Anos de Elevação de Elvas a Cidade vão ser comemorados com um conjunto de iniciativas a decorrer de abril a dezembro deste ano. O ponto alto das comemorações é a 21 de abril, dia em que se cumprem os 500 anos de atribuição do foral, que eleva Elvas à categoria de Cidade, pelo rei D. Manuel I"

(Fonte: Câmara Municipal de Elvas - 11 de abril de 2013)




sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Um postal de Elvas: Azulejos no Chafariz da Piedade



Do enorme e valiosíssimo património em azulejos que tem Elvas, podemos desfrutar aqui, graças à fotografia de António Serra, de uma parte do tríptico do Chafariz da Piedade.

O que é um chafariz? A Infopédia, diz-nos o seguinte: "fontanário, por vezes com características ornamentais, com uma ou mais bicas para abastecimento público de água (Do árabe vulgar çahrij, por çihrij, «cisterna; bebedouro»)

(Fotografia em Elvasnews)




O Chafariz da Piedade