Ouguela (Alentejo, Portugal) em baixo; Alburquerque (Badajoz, Espanha) ao fundo.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Origens do Dia das Bruxas

Fotografia de Teresa Teixeira


Dia das Bruxas (em inglês: Halloween, pronunciado /hæləʊˈiːn/, ou também /hæloʊˈiːn/) é uma celebração observada em vários países, principalmente no mundo anglófono, em 31 de outubro, véspera da festa cristã ocidental do Dia de Todos os Santos. Ela começa com a vigília de três dias do Allhallowtide, o tempo do ano litúrgico dedicado a lembrar os mortos, incluindo santos (hallows), mártires e todos os fiéis falecidos.

Acredita-se que muitas das tradições do Halloween originaram-se do antigo festival celta da colheita, o Samhain, e que esta festividade gaélica foi cristianizada pela Igreja primitiva. O Samhain e outras festas também podem ter tido raízes pagãs. Alguns, no entanto, apoiam a visão de que o Halloween começou independentemente do Samhain e tem raízes cristãs.

Entre as atividades de Halloween mais comuns, estão festas a fantasia, praticar "doce ou travessura", decorar a casa, fazer lanternas de abóbora, fogueiras, jogos de adivinhação, ir em atrações "assombradas", contar histórias assustadoras e assistir filmes de terror. Em muitas partes do mundo, as vigílias religiosas cristãs de Halloween, como frequentar os cultos da igreja e acender velas nos túmulos dos mortos, permanecem populares, embora em outros lugares seja uma celebração mais comercial e secular. Alguns cristãos historicamente se abstêm de carne no Dia das Bruxas.

 (Wikipédia)



Fotografia de Tiago Lourenço





"Infância", de Drummond, no Dia D

Carlos Drummond de Andrade (Foto: Stefan Rosenbauer)

O poeta brasileiro Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira a 31 de outubro de 1902 e morreu no Rio de Janeiro em 1987. Há varios anos que no Brasil dedicam esse 31 de outubro a este poeta para o recordar, é o Dia D. Nós também recordamos Drummond de Andrade, vamos ler um poema dele e ouvi-lo na própria voz do poeta.


INFÂNCIA

Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mãe ficava sentada cosendo.
Meu irmão pequeno dormia.
Eu sozinho menino entre mangueiras
lia a história de Robinson Crusoé,
comprida história que não acaba mais.
No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu
a ninar nos longes da senzala – e nunca se esqueceu
chamava para o café.
Café preto que nem a preta velha
cafe gostoso
café bom.

Minha mãe ficava sentada cosendo
olhando para mim:
– Psiu... Não acorde o menino.
Para o berço onde pousou um mosquito.
E dava um suspiro... que fundo!

Lá longe meu pai campeava
no mato sem fim da fazenda.

E eu não sabia que minha história
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.








segunda-feira, 30 de outubro de 2017

O Café Martinho da Arcada e Fernando Pessoa

À direita da fotografia, o poeta Fernando Pessoa


Diz-nos a Wikipédia que "O Café-Restaurante Martinho da Arcada, na Praça do Comércio, n.º 3, em Lisboa, Portugal, é o café mais antigo da cidade que se encontra actualmente em actividade. A sua história, de mais de dois séculos, está ligada à literatura portuguesa. Teria sido inaugurado pelo Marquês de Pombal, a 2 de Janeiro de 1782."

Fernando Pessoa foi um grande poeta português (1888 - 1935), autor de uma vasta obra publicada postumamente. "Enquanto poeta, escreveu sobre diversas personalidades – heterónimos, como Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro –, sendo estes últimos objeto da maior parte dos estudos sobre a sua vida e obra."

Deixamos para outro dia a leitura de versos dos heterónimos. Este poema foi assinado por Fernando Pessoa ele-mesmo.


Tenho tanto sentimento
Que é frequente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.

Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.

Qual porém é verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.

18-9-1933








sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Pretérito Imperfeito de IR e VER


Cuidado com o Pretérito Imperfeito dos verbos ir e ver em português. Atenção ao espanhol "traiçoeiro": nem "iba" ou "iva" (este último é um imposto!); e também não "veia"...

IR

Eu ia

Tu ias

Ele, ela ia

Nós íamos

Vocês iam

Eles, elas iam


VER

Eu via

Tu vias

Ele, ela via

Nós víamos

Vocês viam

Eles, elas viam 




quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Uma quadra de Fernando Pessoa

Fotografia de Geórgia Gallas



Por muito que pense e pense
No que nunca me disseste,
Teu silêncio não convence.
Faltaste quando vieste.

Fernando Pessoa






O quarteto ou quadra é uma estrofe formada por quatro versos.



terça-feira, 24 de outubro de 2017

Roupa: vestuário

Faltam algumas peças e calçado... O que será fato de treino, sobretudo ou casaco comprido, sandália, chinelo...


O que é uma coudelaria?



Não sei se há muitos alunos na nossa escola que saibam montar a cavalo. Eu conheço uma aluna do 3º ano. É muito possivel que ela saiba o que é uma coudelaria e que tenha estado nesta, que fica perto de Vila-Viçosa, vila alentejana que fica a uns 57 km de Badajoz.


coudelaria

ko(w)dəlɐˈriɐ
nome feminino
2. estabelecimento de procriação e aperfeiçoamento das raças cavalares


sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Tico-tico no fubá (Duo Siqueira Lima)



Mensagem dedicada para a Elena, da turma de 4º B, que toca viola.


O que é tico-tico? Vamos ver: em primeiro lugar, é um pássaro brasileiro:

O tico-tico (Zonotrichia capensis) é uma ave da ordem Passeriformes, família Emberizidae. Distingue-se pela sua coloração rajada de marrom, negro e cinza e pelo seu topete. Tem uma larga área de ocorrência nas Américas que vai da Terra do Fogo até o sul do México, evitando florestas densas. No Brasil também é conhecido como maria-judia, salta-caminhos e jesus-meu-deus.

[Reparem, o castanho de Portugal é marrom no Brasil]

(Wikipédia)


E, por outro lado, Tico-tico ou Tico-tico no Fubá é uma música, uma canção:

Tico-Tico no Fubá é um choro composto por Zequinha de Abreu. Ficou imortalizado na voz de Carmen Miranda, e com o tempo, tornou-se uma das canções brasileiras mais conhecidas do mundo.

(Wikipédia)

No que diz respeito a esta peça, quando interpretada à viola, é mais frequente ser interpretada a quatro mãos, como neste caso. Aqui, pode-se ver com uma só viola.


Um tico-tico na Wikimedia Commons



Um velho mapa de Portugal



Reparem que faltam no mapa as ilhas, os arquipélagos da Madeira e dos Açores. Só temos o que se chama Portugal continental.



(Blogue Santa nostalgia)



quinta-feira, 19 de outubro de 2017

O que acham do bouquet de flores desta noiva?



A cara dela diz-nos muita coisa! O autor é Quino. A situação da mulher na sociedade tem mudado muito ao longo destes anos, desde que Quino fez este desenho, mas ainda falta muito por mudar.





quarta-feira, 18 de outubro de 2017

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Planta do Bairro Alto de Lisboa




Alunos do 3º ano. Vamos rever as indicações para fazer que uma pessoa possa chegar a um ponto da cidade que não conhece.

Vamos fazê-lo com esta planta de um bonito bairro de Lisboa: o Bairro Alto.

Lembrem-se da importância das formas de tratamento e dos cumprimentos.

Tratamento informal
Olá, desculpa.
Sabes onde fica a rua...?
Podias dizer-me onde fica a rua...? / ... como posso chegar à rua...?

Tratamento formal
Bom dia/Boa tarde, desculpe.
Sabe onde fica a rua...? /
Podia dizer-me onde fica a rua...? / ... como posso chegar à rua..?




Insistimos: atenção ao pronome de CD de 3ª pessoa







Tudo isto é muito importante! Mas lembrem-se do que acontece quando palavras como não, nunca, também, ainda, os indefinidos, etc. aparecem antes do verbo: os pronomes são atraídos para a frente dele e não se produz modificação nenhuma dos pronomes.

Nós comemo-lo (o pão) mas Nós não o comemos.

Ela fá-lo (o trabalho) mas Ela também o faz.

Vocês regam-nas (as plantas) mas Vocês não as regam.

Eles dizem-no (isso) mas Alguns o dizem.



Como já vimos, a mudança da situação do pronome nestes casos também acontece quando a forma verbal termina em vogal ou em ditongo:


Eu comi-o (o bolo) mas Eu não o comi.

Eu visitei-as (as minhas amigas) mas  Eu não as visitei.




Os pronomes do complemento direto




Há algumas gralhas, mas serve.




segunda-feira, 16 de outubro de 2017

O Inferno de Dante em Portugal



Traduzo de inglês para português o texto de André Pipa  que acompanhava esta fotografia:

"Esta extraordinária fotografia foi tirada ontem, 15 de outubro, pelo bombeiro Hélio Madeiras em Vieira de Leiria (no centro de Portugal): um verdadeiro Inferno de Dante a aproximar-se. Havia mais de 400 incêndios em todo o País que vitimaram 32 pessoas, até agora".

_________________________________________________

Jornal Público

O que aconteceu no pior dia de incêndios do ano

Um resumo do que sabemos sobre o trágico domingo em Portugal.

Hugo Daniel Sousa e Lusa
16 de Outubro de 2017, 5:59 actualizada às 14:17

A Protecção Civil confirma 31 mortos neste domingo na sequência de incêndios (16 no distrito de Viseu, 12 no de Coimbra, dois no da Guarda e um no de Castelo Branco).  

Segundo a Protecção Civil, também se registaram dezenas de feridos. O Centro Hospitalar Tondela-Viseu recebeu 25 queimados nas últimas horas, tendo os 14 mais graves sido transferidos para as unidades do S. João, Prelada, Coimbra, Lisboa Norte e Lisboa Centro, disse o secretário de Estado Adjunto e da Saúde.

(...)

Só neste domingo registaram-se 523 incêndios. Foi o “pior dia do ano em matéria de incêndios”, disse a porta-voz da Protecção Civil. Portugal accionou neste domingo, devido aos incêndios florestais, o Mecanismo Europeu de Protecção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos; 

O Governo declarou calamidade pública nos distritos a norte do Tejo, para "criar melhores condições da mobilização de meios e, em particular, para assegurar aos bombeiros voluntários os seus direitos a participarem nesta missão, assegurando a justificação das faltas nos locais de trabalho e dois dias de descanso por cada um em que estiverem a participar no combate aos incêndios", explicou o primeiro-ministro;

(...)



Meninas gregas refugiadas a ler uma carta, em 1948 (David Seymour)



Uma fotografia de 1948 de umas meninas refugiadas da guerra civil na Grécia, que decorreu entre 1946 e 1949. Reparem nesses rostos. Umas vítimas, como acontece hoje em dia em tantas partes do mundo. Infelizmente, a história repete-se e com maior crueldade. É só ver as notícias na televisão ou nos jornais.

A fotografia é de um grande fotógrafo, David Seymour.



quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Maria João Pires interpreta um Impromptu de Schubert



Esta mensagem vai dedicada para uma aluna nova na nossa escola, da turma de 3º A, a Melania, que toca piano. Com esta bela música, despeço-me de vocês até segunda-feira. Bom fim de semana prolongado, boa ponte!

Impromptu para piano em Sol bemol maior, D. 899/3 (Op. 90/3) de Franz Schubert, interpretado pela grande pianista portuguesa Maria João Pires. A gravação deste ábum foi realizada no Concertgebouw, na cidade neerlandesa de Haarlem, em 1996, e no Palácio de Queluz, em Portugal, em 1997.


Maria João Pires (1944) é uma pianista portuguesa, naturalizada brasileira em 2010 e residente no Brasil desde 2006.

(Wikipédia)





"Maria João Pires distinguida pelos prémios Gramophone" (11-09-2015)




Um desenho de Paula Rego







terça-feira, 10 de outubro de 2017

Uma pintura de Alberto de Souza




Lavadeiras no Choupal do Mondego, obra do pintor português Alberto de Souza (1880-1961). Ano: 1935.




sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Tanto (Aline Frazão)



A cantora angolana Aline Frazão interpreta a sua composição Tanto, acompanhada à viola. Apresenta-a em espanhol porque a gravação do vídeo foi feita no nosso país. Cá temos esta beleza para o fim de semana. Fica no ouvido, não fica?


TANTO

É tanta luz aqui que até parece claridade
É tanto amigo aqui que até parece que é verdade
É tanta coisa aqui que até parece não há custo

É tanta regra aqui que até parece um jogo justo
É tanto tempo aqui que até parece não há pressa
É tanta pressa aqui que até parece não há tempo
É tanto excesso aqui que até parece não há falta
É tanto muro aqui que até parece que é seguro

Tanto, tanto
Na embriaguez de encanto
É tanto "tanto faz"
Que ninguém sabe quem fez
Mundo gira mundo
Mundo vagabundo
Não olhe se não vês

É tanto pausa aqui que até parece não há esquema
É tanta história aqui que até parece um problema
É tanta festa aqui que até parece sexta-feira
É tanta dança aqui que até parece a das cadeiras
É tanto flash aqui que até parece que ilumina
É tanta frase aqui que até parece que resolve
É tanto ecrã aqui que até parece um grande evento
É tanta força aqui que até parece um movimento

É tanta coisa aqui que até parece não há custo
É tanta regra aqui que até parece um é jogo
É tanto excesso aqui que até parece não há falta
É tanto dano aqui que até parece ninguém nota

Tanto tanto
Na embriaguez de encanto
É tanto "tanto faz"
Que ninguém sabe quem fez
Mundo gira mundo
Mundo vagabundo
Não olhe se não vês


História da Jéssica


Encontrei numa velha revista este artigo em que uma menina de 13 anos, a Jéssica, falava dos problemas da vida dela e da ajuda que tinha recebido do projeto Bairrismundo. Hoje, evidentemente, a Jéssica é uma pessoa adulta. Espero que ela tenha tido sorte na vida.


O meu nome é Jéssica, tenho 13 anos e moro em Silves, no Bairro da Caixa D'Água. Eu vivo neste bairro há 8 anos e gosto muito de viver aqui, porque apesar de existirem alguns problemas, foi onde cresci com os meus amigos e onde vivi muitas das experiencias mais importantes e marcantes para mim. Conheço toda a gente aqui e existem sítios que serão para sempre muito especiais pois, apesar de ter sido sempre um bairro muito agitado e com má fama, foi aqui que vivi muitas coisas boas com os meus amigos... grandes descobertas e grandes desilusões.

Foi também neste bairro que passei por uma fase muito problemática da minha vida devido a uma crise familiar que durou algum tempo. Eu admiro muito a minha mãe porque ela foi muito corajosa e conseguiu dar a volta à crise pela qual passámos. Graças a ela, hoje em dia somos muito felizes, vivemos como uma verdadeira família, com amor e cumplicidade. Esse período mais complicado foi ultrapassado com o apoio do Projecto Bairrismundo. Através do apoio psicológico tive oportunidade de falar sobre mim e sobre todas as coisas que ainda não conseguia enfrentar e aceitar. Graças a esse apoio consegui esquecer o passado e esses velhos problemas e aprendi a lidar melhor com as minhas dificuldades e a confiar mais em mim e nas minhas capacidades.

O Bairrismundo foi um projecto que nasceu na Caixa D' Água e que veio mudar a vida do bairro e dos jovens que aqui moram, pois procura ajudar todas as pessoas que precisam. No Espaço Bairrismundo temos muitas actividades para ocuparmos os nossos tempos livres e que nos ajudam a ter melhores notas na escola. O Bairrismundo para mim é como uma segunda casa, onde posso estar com os meus amigos e onde passo a maior parte do tempo, quando não estou na Escola. Participo em todas as actividades que posso e sinto que o projecto me tem ajudado a aprender muitas coisas novas e a melhorar o meu comportamento com os outros. Através das actividades do projecto sinto que tenho crescido e ultrapassado algumas das dificuldades e medos que tinha.

Gosto muito de participar em actividades de intercâmbio com outros projectos, pois fico a conhecer pessoas novas e faço mais amizades. Estas actividades têm-me ajudado a ser mais desinibida e a relacionar-me mais facilmente com os outros jovens. Muitas vezes, não tenho vontade de participar porque acho que não vou gostar ou não me vou sentir bem, mas depois as professoras incentivam-me e no final acaba por ser muito "fixe"! O último intercambio em que participei foi com o Projecto Escola Intercool, que fica na Vila de Pias, no Alentejo. Primeiro organizámos em Silves algumas actividades para que eles pudessem conhecer um pouco mais sobre o nosso projecto, a nossa cidade e o Algarve. Depois fomos nós ao Alentejo onde eles nos receberam muito bem e ficamos a conhecer uma realidade muito diferente da nossa. Gostei muito dessa experiência. Foi muito divertido. No início, as actividades que menos gostei estavam ligadas à Escola, como o Clube de Leitura, a Oficina do Conto, as Acções de Sensibilização ou os trabalhos temáticos, mas, aos poucos, fui percebendo que são actividades onde podemos aprender muita coisa e que também podem ser muito divertidas.

Graças ao Projecto Bairrismundo e ao Programa Escolhas tenho tido a possibilidade de viver experiências super "fixes"!

Jéssica, 13 anos


E continua vivo o Projecto Bairrismundo






quinta-feira, 5 de outubro de 2017

"El arte del portugués Moita Macedo se expone en el Meiac"


El arte del portugués Moita Macedo se expone en el Meiac

REDACCIÓN HOY.ES
Domingo, 1 octubre 2017, 10:23

El Meiac ha inaugurado la exposición de pintura, dibujo y poesía del artista portugués Moita Macedo (1930-1983).

La muestra lleva por título O traço com que firo as minhas telas (El trazo con que hiero mis telas). El arte de Moita Macedo va y viene desde el texto hasta la imagen. Sus obras dan testimonio sobre su vida e ideología contraria a la dictadura de Salazar, en un claro momento de cambio para la sociedad portuguesa.

La exposición, que permanecerá abierta hasta el 30 de noviembre, ha sido realizada en colaboración con la Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva y bajo el comisariado de Fernando António Baptista Pereira.

La obra del artista luso se encuadra dentro de las tendencias informalistas que eran hegemónicas a mediados de los años sesenta en la escena artística internacional. Su obra, que tuvo como referentes a Almada Negreiros y a Arturo Bual, participó del momento que en Portugal hicieron suyo artistas como Vespeira, Fernando Azevedo, o João Vieira, cuando el discurso dominante se orientaba en la dirección marcada por el expresionismo abstracto.

(Hoy)













quarta-feira, 4 de outubro de 2017

TRAÇO – Festival de Desenho do Alentejo



Para todos aqueles alunos que gostam de desenhar... Aproveitem!


 O que é o TRAÇO – Festival de Desenho do Alentejo?

Evento temático sobre a Cultura do Desenho realizado em Elvas e Castelo de Vide de 13 a 21 de Outubro. Será uma semana intensa de workshops e master classes com artistas conceituados e rodeada de inúmeras exposições de Desenho e contará com a presença de vários desenhadores de qualidade e importantes nas várias áreas.

Desta forma, o Traço junta:

Design ;

Banda Desenhada;

Arquitectura;

Cinema de animação ;

Urban Sketching.



Pode consultar o programa em: https://traco.aiaradc.org


Trailer do TRAÇO17: https://youtu.be/yqmVcNPFzsM 



(Obrigado ao Kuski por partilhar a informação)



terça-feira, 3 de outubro de 2017

José de Guimarães


Na Unidade "O que vamos fazer?" que começámos a trabalhar com os alunos do 3º ano, vimos que se falava da pintura do artista plástico português José de Guimarães que aparece cá em cima, mas a reprodução era um bocado pequena. Aqui podem ver melhor e, para além desta, eis outros exemplos da sua obra para vocês terem uma ideia mais completa deste artista. (Mais pinturas e dados dele neste link)




 A domadora de crocodilos


Pesca submarina





José de Guimarães


Lembram-se do que dizia uma das raparigas do diálogo do livro? Dizia que as obras de Guimarães lhe faziam recordar as do pintor espanhol Joan Miró, que nasceu em Barcelona (1893-1983). Eis duas obras deste último para que vocês possam comparar.